"The wind is low, the birds will sing, that you are part of everything..."

sábado, 21 de novembro de 2009

A dança da chuva


Hoje à tarde, quando as nuvens cinzas chegaram trazendo a tempestade do dia, eu havia acabado de levantar da cama após 3 horas de sono numa tarde quente e tediosa.
Ventava muito, e depois de fechar a janela do quarto fui em direção à sala, olhar através do vidro o choro dos anjos, a tristeza de Deus, ou simplesmente aquele fenômeno climático onde pequenas gotas de água caem do céu dando continuidade ao ciclo da natureza.
Gosto de ver as gotas cairem nas poças, fazendo pequenas ondulações. Mas hoje outra coisa me chamou a atenção, foi o envolvimento do vento com as gotas que ainda estavam no ar. Parecia um espécie de dança, era visível nas curvas formadas por essa união, um completava o outro, como se o vento como um bom cavalheiro guiasse a chuva, que fazia o papel da dama.
Pode ser um devaneio, mas isso só me faz pensar em como tudo se completa, como sempre é possível uma união, como o 'junto' pode ser bonito.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Dedicado a...

Imagem: Um abraço (via msn)
Chama cantar o som que sai
e clama o falar de nós
a sós,
ou devagar,
juntamente com alguem
algum de nós dois
chama dizer o clamor
de dentro pra sair o que se diz
e chover é o que queria ser
desabar o que fazer
já que ser e fazer não é mais opção
A opção mais justa é entregar
como a chuva faz com o ser
desabar sobre sua cabeça
como quem toma todo o espaço
manter cuidadoso e paciente
cuidado pra nao chover demais
paciencia pra molhar na hora certa
cuidado e paciencia.

Escrito por um amigo, que não canso de querer bem.
http://diasdiferentes.zip.net/

sábado, 10 de outubro de 2009

Por hoje

Vou escrever um pequeno texto, sem destinatário definido, com a esperança de que ele encontre alguém que o possa ler.

Por hoje...
Prestou atenção ao som de passos no corredor ou dos pássaros agradecendo por mais um dia, ignorou tudo que poderia interferir só para olhar fixamente para um ponto seja ele pessoa, animal ou objeto e assim desvendar cada detalhe colorido que compõe, sentiu o toque da brisa em seu rosto, saboreou aquilo que você mais gosta e deixou que derretesse na boca para não perder nem uma grama do sabor delicioso que tanto te agrada, ou então num fechar de olhos se deparou com aquele perfume que te traz lembranças de alguém distante?
Esse mundo tem oferecido tanto, tantas coisas que passam despercebidas, as mais mágicas, que trazem sentido e não podem ser explicadas de forma lógica. Querer explicar por processos químicos o que ocorre enquanto o sabor do chocolate ou daquele beijo te fazem passar, é loucura!
Somente sinta, não fique preso à padrões e explicações cheias de lógicas. Permita-se sonhar, fantasiar, criar laços com aquilo que não pode (e talvez não deva) ser desvendado, apenas vivido.

sábado, 29 de agosto de 2009

Com outros olhos

Numa avenida, o que você vê? Pessoas, carros, prédios, comércio, o asfalto??
Parece tudo tão vazio e livre de qualquer tom que os torne especial, se visto dessa forma. Mas então eu pensei, por que não trocar um pouco o olhar, enxergar as coisas por um outro ângulo, o ângulo da beleza e significado que pode transformar até o mais simples prédio que compõe o cenário de uma avenida movimentada numa cidade no interior do estado.

As pessoas, o que você vê nelas? Pernas, braços, cabeça, mãos? E se prestarmos atenção aos gestos? Mãos dadas, pernas apressadas, braços que abraçam, cabeças pensantes e repletas de idéias, lembranças, pensamentos tristes, pensamentos felizes.
E os prédios, o que dizer deles? Olhando no topo, já parou para pensar o por que de tantas escritas de formas um tanto quanto indecifráveis estampados por lá?
Nos carros, qual será o destino, a música que toca, a necessidade de atender o celular mesmo ao lado de um guarda de trânsito? Quais os sentimentos contidos nesse telefonema?

Agora imagine a mesma avenida cheia de pessoas, carros e prédios. O que você vê?
Bom, não sei você, mas eu vejo sentimentos que movem os carros, que apressam as pernas e são expressos em rabiscos no topo dos prédios.

domingo, 26 de julho de 2009

São números com significados atrelados a eles


Ao olhar as horas enquanto conversava com um amigo acabei me assustando, marcava 23h e eu pensando que não passava das 21h.
Nesse momento acabei me dando conta de que havia me perdido no tempo. Confesso que não foi uma boa sensação, sempre que ocorre esse tipo de coisa me assusto. Ao comentar isso com meu amigo ele disse "é, passou MUITO rápido hoje". Completei dizendo "É ruim, né? Perder a noção do tempo... acho que tô tão acostumada a viver em horários que quando não tenho o que seguir fico perdida".
E não é isso mesmo que acontece? Estamos tão presos a números e em que devemos fazer quando cada um deles aparece que não conseguimos mais deixar de viver em função dos mesmos.

Pense.

sábado, 25 de julho de 2009

Medo? Bem-vindo ao clube















Você se arrepende de coisas que fez? Se pudesse voltar no tempo, deixaria de fazer algo? Pensaria duas vezes antes de cometer aquele ato cheio de impulso e desejo?
Há quem diga "prefiro me arrepender do que fiz a me arrepender do que não fiz", mas será que alguém consegue funcionar dessa forma, colocar tal frase em prática? Ao olhar da teoria tudo parece mais fácil, e quando a prática nos joga contra a parede?

É certo que cada qual vive ao seu modo de vida, mas as rédeas existem, e sempre estão presentes. Libertar-se parece uma aventura e tanto, contando que a segurança de que tudo termine bem esteja lá, no fim de tudo. Até os mais "soltinhos" que se dizem capazes de tudo para a realização de algum desejo vão em busca com uma certeza, de que alguma forma tudo estará sob controle.

Vamos, o medo, a insegurança ou seja lá como costuma chamar tal sentimento que te prende (ou não) de alguma forma, existe.
A verdade é uma só, somos um bando de medrosos, o que nos diferencia é como cada um lida com tal característica.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O universo e a amizade

Começo o post de hoje com o trecho de uma conversa que tive com uma pessoa especial, foi mais ou menos assim:
M: Bom dia!
C: Bom dia! Obrigado!
M: Por nada. (?) hahahaha *sem entender*
C: Você veio a para São Paulo, se tornou minha amiga, feliz dia do amigo!
E então, sabe o porque da comemoração do Dia do amigo em 20 de julho? Se não, eu explico. Um certo argentino chamado Enrique Erneto Febbraro criou essa data coincidindo com o dia 20/07/1969 no qual o homem chegou à lua. Ele viu isso como uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do universo.
Tenho milhares de coisas para escrever sobre minhas amizades, as situações em que elas se formaram, a quanto tempo elas existem, os momentos passados com cada amigo.
Mas prefiro não citar as minhas, e sim deixar que pense a respeito dos seus amigos, aposto que te fariam rir ou até mesmo chorar ao lembrar de tudo que passaram juntos.
Acho cabível para esse dia uma crônica, a qual me identifico de uma forma surpreendente. Acredito não ser tão surpreendente assim, afinal, basta ter amigos para se identificar com a mesma.


Amigos
Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas
enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem
o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...
A alguns deles não procuro,
basta-me saber que eles existem
.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas
é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure
.
E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários,
de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital
, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes,
mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
"A gente não faz amigos, reconhece-os."

quinta-feira, 16 de julho de 2009

As metades

Que meu sumiço seja perdoado, porque metade de mim quer viver intensamente, e a outra metade só pensa em fugir para onde isso seja possível.
Auto-explicativo.

E a frase é minha sim, só com a idéia da letra de "Metade" do Oswaldo Montenegro.

sábado, 27 de junho de 2009

As graças do inverno

Desculpas pelo tempo que passei sem postar por aqui, mesmo sabendo que as visitas não são muitas, já fui questionada sobre a falta de posts. Obrigada por quem está por aqui.
Minha falta de posts foi por pura preguiça, leia falta de vontade. Preguiça é muito forte, prefiro partir para o auxilio do eufemismo e dizer que foi falta de vontade mesmo.

Nesse tempo que fiquei sem postar muita coisa aconteceu, consegui meus resultados da faculdade, entrei de férias. O inverno começou e fez muito frio, fez calor o suficiente para ficar feliz e logo fez frio novamente.
Vou tomar como foco o frio, mesmo sabendo que minha capacidade de vagar por outras linhas durante um texto é totalmente acessível.
E então? Vocês gostam do frio? Com a chegada do inverno haja roupas quentinhas e cheirando a naftalina. Bom, quanto ao cheiro de naftalina (nada agradável), creio não estar tão forte, com um outono classificado como "digno", muitas das roupas guardadas no armário já perderam o cheiro de naftalina a partir da estação passada.
As naftalinas bolinhas brancas, que lembram um mentos e são usadas como exemplo em aulas de química, deviam ser proibidas. É algo que nunca acaba, cheira muito mal, e uma pobre criancinha ainda pode ser vítima dessa arma anti baratas.

No inverno pessoas sofrem com o ressecamento da pele, principalmente do rosto, e haja comercial do monange passando na tv com a xuxa se lambuzando com esse creme que deixa sua pele cheirosaaa e gosssstosa.

Quando chega o inverno as pessoas insistem em comentar sobre um programinha chamado "edredon+filme+bebida quente", gostaria de saber quantas pessoas fazem realmente isso. É capaz de acabarem com um cobertor cheio de bolinhas, assistindo caminho das índias e tomando tubaína depois daquela janta esperta.

Outra coisa que todo mundo diz sobre as baixas temperaturas, "as pessoas ficam mais bem vestidas no inverno". Isso, porque vocês não viram a multidão de gente vestida mais parecendo um bife à role, ficam tão empacotadas que mal conseguem se movimentar, ou encostar os braços ao lado do corpo. Sem contar a variedade de cores que podemos encontrar na roupa de uma só pessoa, laranja+verde limão é um exemplo singelo, sem contar a bota de cowboy que tá na moda como o povão diz.
Enfim, eu adoro o inverno! (de verdade!)

ps1.: Fiz um twitter, acompanhem meu twitter
ps2.: Não comentei sobre a morte do MJ, óbvio demais né?

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Doze de junho, Dia dos namorados?

Hoje foi dia de ver frases tristes e cheias de sofrimento no msn, hoje é Dia dos namorados! Feliz dia dos namorados!!
E então, você liga para o dia 12 de junho? Eu, sinceramente, ligaria se tivesse com quem me preocupar em comprar presentes ou agradar. Pff, por favor, isso a gente faz
todo dia, não num dia determinado por não sei quem.
Sou da seguinte opinião:
Ame, demonstre que ama, dê abraços, muitos beijinhos, faça surpresinhas
mesmo sem um motivo imposto pelo comércio. Dia dos namorados é todo dia, não seja hipócrita ao ponto de tratar mal, viver aos berros, e separar somente o dia dos namorados para viver como príncipe e princesa em seu conto de fadas. Passado o dia 12 tudo volta a ser como sempre foi, o príncipe vira sapo, e sua namorada a abóbora, sim... afinal você não a deixa esquecer que está redonda feito tal.

Vamos lá pessoal, o amor é pra ser vivido diariamente, curtam seus amores todos os dias, façam de todos os dias de vocês um lindo dia dos namorados!

Aos que sofrem nesse dia, não se preocupem, amanhã já é dia 13.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

"Remember this old world is yours and mine"

Hoje o orkut me disse que "Devemos ser a mudança que queremos ver", sempre passo correndo por essas sortes de hoje. Mas hoje, como algo totalmente sem motivo, olhei para aquela pequena frase colocada por não sei quem, que serve pra não sei o quê.
Não nego que ela fez total sentido em primeira instância, mas analisando um pouco melhor, cheguei a conclusão de que não é questão dever. Na verdade, nós somos o tipo de mudança que queremos ver. Não tem como fugir, se comprometer a se tornar algo, fazer um tipo de escolha, é escolher mesmo que de forma inconsciente aquilo que gostaria que todos os outros escolhessem.
Eis um espaço aberto para confrontos de idéias. Pois se cada um tem aquilo que julga ser o melhor diferente do outro, consequentemente não haverá acordo. Será?
Vamos pensar como adultos, de cabeça feita, dispostos a aceitar ou melhor, moldar aquilo que será bom não só tomando como base um ponto de vista mas a união de vários. Já ouviram dizer que duas cabeças pensam melhor que uma?
A união de idéias, aproveitar as diferenças, são coisas que fazem parte de uma evolução. Enxergar que todos temos algo a oferecer, independente de cor e crença, também faz parte disso.
Afinal, como diz a música "Lembre-se de que esse velho mundo é de todos nós".
'>
One day, we'll be together
We'll never be apart,
One heart, one mind
One day we'll be together
Remember this old world is yours and mine

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Um cochicho

Gostaria eu, poder definir todo tipo de sentimento que me envolve e está contido em mim. Nada que um dicionário possa realmente definir, dicionários são quadrados demais para uma boa explicação de sentimentos. Isso se, podem ser realmente definidos.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Matando as saudades, matando os músculos

Essa foto resume boa parte do meu final de semana. Não sei se lembram, mas alguns posts atrás eu escrevi sobre a saudade que sinto dos bonitinhos que faziam minhas manhãs felizes.
Pois então, fico feliz por no meu colégio ter uma programação especial num final de semana do ano, onde velhos amigos podem se reencontrar e matar um pouquinho da saudade que sentem um dos outros.
Bom, claro que senti a falta e muitos que não puderam comparecer e tal (espero encontrá-los no próximo ex-alunos). Mas os que estiveram por lá me fizeram muito feliz, alguns eu não via a seis meses, ou até mais. Poder relembrar dos momentos lindos que passei junto com eles é maravilhoso. Mas é isso, nós crescemos, criamos nossos caminhos, e por mais que esses caminhos nos levem a lugares distantes um dos outros, as lembranças continuarão guardadas aqui pertinho, no coração.
Mudando um tiquinho o rumo da prosa...
Nesse domingo comecei minha aula de tecido acrobático! A muito tempo eu estava enrolando pra começar, sabe aquele lance de "ah, mas não quero ir sozinha" ou "ah, hoje está muito quente/frio pra ir" e blablabla, desculpas até não poder mais. hahaha
Mas então encontrei uma companhia, e combinamos de ir nesse domingo. Acordei às 7h, já que a aula começa às 8h. E eu simplismente adorei! Na verdade eu sempre gostei da idéia de fazer e tal, mas como eu já expliquei, sobravam desculpas esfarrapadas para não ir. hahaha
Agora, estou toda dolorida, só com muito alongamento mesmo pra conseguir sobreviver à primeira aula de t.a.
Domingo que vem estou lá novamente, torçam por mim! Logo estarei pendurada rodopiando tecido afora. hehehe

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Eu, e os pombos

Depois da tarde de hoje, fiquei pensando em algum ato de maldade que fiz para com as pombinhas. E sabe, não me lembrei de um se quer. Lembrei até do tempo que passava sentada no colégio, observando os pombos subindo e descendo os degraus e achando isso a coisa mais engraçada do mundo.

Contarei os fatos. Hoje, como saio mais cedo da faculdade, resolvi marcar com a Dri, para ficarmos sem fazer nada juntas, já que isso é coisa rara depois do fim do ensino médio. Resolvemos então sentar numa praça, perto de uma escola, onde havia muitas árvores, um laguinho, e por consequência da escola logo ao lado, pombos. Sim, porque lá comida pra pombo é estilo pague um real e coma à vontade.
Eles comem, comem, comem, e uma hora aquilo que eles comeram tem que sair. E viu, nunca vi bicho pra cagar tanto quanto um pombo. Ok, o sistema digestório deles é curtinho, e blablabla, eu entendo. Mas continua sendo algo
nada agradável, afinal, alguém já ouviu dizer que coisas relacionadas a isso são agradáveis?

Bom, mas chegando ao motivo do meu questionamento sobre o que eu havia feito de mal para esses bichinhos, estava eu sentada num banco junto com a Dri, e com um movimento digno de aparecer no filme Kill Bill me livrei de uma pombada na cabeça. Mas acredito que não satisfeitas, elas resolveram se revoltar contra mim, e usaram o que mais sabem fazer. Bom, o resultado foi eu, dizendo a seguinte frase "Recebi uma coisa molhada no meu dedo". Tem gente que diz que é sorte, tem gente que associa a dinheiro chegando, eu digo que é uma forma de se sentir na merda e se tiver com o pé todo na jaca (ou a cabeça toda na merda) ganhar uma bela de uma contaminação.

Agora digo uma coisa às pessoas que implicam comigo e com meu gel de limpeza das mãos (que elimina 99,99% dos germes), se fossem vocês, teriam que ficar com cocô de pomba na mão. Parem de implicar comigo! Enfim, esse é assunto pra um outro post.
Concluindo,
terminei a tarde na merda, literalmente. Mas mesmo assim, uma tarde digna de risadas e bons momentos.
mais sobre pombos aqui.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Depois de seis dias

Seis dias, esse foi o tempo que fiquei longe daqui. Ando sem muitas coisas para serem contadas, não que minha vida ande a mesma todos os dias, não é isso. Afinal, vivemos um dia diferente do outro, uma hora diferente da outra, um minuto, e até o segundo que passou, não será o mesmo. Acho que isso nos define como seres em constate mudança.
O que passou é passado, não volta. O presente, passa, com o segundo que se foi. E o futuro, está bem ali, esperando para dar as caras logo depois do segundo vivido.

E o que fazemos? Vivemos, não? Nos resta viver, e planejar no segundo presente, o próximo que está vindo.
Algumas pessoas preferem não planejar, dizem "não gosto de fazer planos", mal sabem elas, que isso tudo já está dentro de um plano, elas simplismente planejam não planejar. Veja só, escolher não escolher, já é escolher.
Então, o melhor mesmo é escolher fazer sua história, seu próximo segundo.

Só tenho uma última coisa a dizer, o tempo que passou lendo esse texto, já passou, e foi escolha sua. O que vai tirar dele para um futuro? Escolha, só não esqueça que escolher nada, já é uma forma de escolha.
Obs.A repetição de uma palavra por muito tempo acaba gerando estranheza aos nossos ouvidos. Escolha? Estranha...

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Doando sangue, salvando vidas

Algumas pessoas tem nojo, outras pavor, mas já pararam para pensar como esse líquido vermelho que corre em nossas veias é importante? Talvez o fato de ter uma boa condição de saúde, e nunca ter precisado ou convivido com alguém que tenha necessitado repor o sangue do organismo, nos faça ignorar campanhas de doação de sangue que sempre estão rodando por aí.
Desde quando completei meus 18 anos, alguns meses atrás, pensava nesse assunto. Com um hospital logo ao lado da faculdade, onde é possível fazer a doação de sangue, deixei de ir por vários motivos que não poderei listar aqui, e mesmo que fossem listados, não seriam suficientes para servirem de desculpas.
A notícia que um conhecido faria uma cirurgia, e de que seria uma boa as pessoas irem doar sangue, foi o que eu precisava para levantar o popô da cadeira e tomar uma atitude. Então, hoje, fui doar sangue.
Foi a primeira vez de muitas outras, de 3 em 3 meses estarei lá, fazendo minha parte. Foi super rapidinho, 10/20 minutinhos no máximo, e já estará ajudando muita gente.


Bom, vou aproveitar esse post pra colocar algumas infos sobre essa atitude linda e mega importante que é a doação de sangue.
A idade deve estar entre os 18 e os 60 anos de idade.
• Deve apresentar boas condições físicas e de saúde.
• Pesar mais de 50 quilos.
• Não estar fazendo uso de medicações que possam afetar o receptor, como por exemplo o diabético que faz uso de insulina, epilépticos em uso de medicações, etc.
• Não apresentar doenças de transmissão sanguínea, tais como hepatite, malária, doença de Chagas.
• Não ter comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis.
• Alimentação - o doador não deve estar em jejum, porém se realizou refeições muito pesadas e/ou gordurosas, aguardar pelo menos 3 a 4 horas.
• Não fumar duas horas antes ou após a doação.
• Não ter doado sangue a menos de 60 dias (homens) ou 90 dias (mulheres).
• No caso de mulheres, observar como restrições: período menstrual, gravidez, os primeiros meses após o parto e o período de amamentação.
• São também restrições relativas: ingestão de bebidas alcoólicas nas últimas 24 horas, tratamento dentário nas últimas 72 horas, sobretudo extrações dentárias, realização de tatuagem, piercing ou acupuntura recentemente e dirigir por tempo prolongado após a doação.
E pessoal, nada de mentirinhas na hora da entrevista, lembre-se que vidas estarão em jogo.

Dei uma procurada na internet, e achei umas perguntas frequentes no site do INCA. Dá uma clicada aí e leia, é bem interessante e tal.

terça-feira, 19 de maio de 2009

O trabalho de estatística e o jeitinho brasileiro

Alguém pode, por favor, me dizer que dia foi esse? Creio que ninguém melhor que eu mesma para dizer "que dia foi esse".
Sabe, fazendo uma busca pelos meus arquivos do dia, a única coisa (e grande coisa) que parece ter feito meu dia ficar assim, cansado e dolorido, foi um tal trabalho de estatística.
Bom, como aluna do 1º semestre de psicologia (não que isso se enquadre em todos os estudantes de psicologia do 1 sem. que tem pelo mundo afora, pois é preciso saber que as grades mudam de faculdade para faculdade), tenho aulas de estatística. Com o final do semestre se aproximando, passando mais rápido que alguma coisa realmente rápida, surge então "o trabalho de fim de semestre".
Montamos o básico, tinhamos o alicerce feito, mas não fugindo à regra "brasileirística" de deixar tudo para a última hora, começamos a organizar o trabalho todo um dia antes da entrega, ou seja, ontem.
"Onde fica isso?", "Como faz aquilo?", "Esquecemos disso!", "Deu um problema aqui!". Não preciso nem explicar, né?
Acabamos passando a tarde inteira de ontem montando o bendito do trabalho, por mais que estivesse feito, não estava organizado o suficiente para se dizer "Terminamos, que venha o próximo". Resultado, hoje, continuamos terminando o trabalho que mais parecia não ter fim.
Fizemos um trabalho sobre depressão, com questionários, tabelas, gráficos, conclusão, e todas essas coisas que um trabalho de estatística tem direito. Terminamos com 40 páginas impressas e encadernadas sobre a mesa do professor, 20 min. depois do ínicio da aula.
O mais engraçado disso é lembrar dos comentários feitos entre eu e as meninas, enquanto descemos as escadas em direção a sala de aula.
Chegamos a conclusão que, uma foto nossa logo após terminar o trabalho de estatística seria uma boa imagem para ser colocada em anexo no trabalho.
"Acho que a gente poderia ter colocado fotos de indivíduos com depressão nos anexos..."
"Chega, né?"
"Indivíduos com depressão? Que tal uma foto nossa logo após ter terminado o trabalho de estatística?"

Não vou me prender na questão de que "brasileiro deixa tudo para última hora", afinal, isso está mais que provado. Tentem acessar o site para fazer declaração de imposto de renda um dia antes da data limite, e tirem suas próprias conclusões.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Curtinho

De corrente de bicicleta solta à crises mundiais.

Mudando o rumo da prosa...

Final de semana: Virada Cultural do Interior.

Se vou? Isso depende se encontrar uma carona para me levar ao show do Lenine que começa às 00h em Indaiatuba. Bom, já que não tenho sorte com caronas, como já documentei por aqui, melhor mesmo apelar pra algum santinho dos shows impossíveis.

Alguma sugestão? De santo, de carona, de simpatia, tá valendo.

Só mais uma coisinha, a greve dos motoristas e cobradores de ônibus terminou. Entraram num acordo e o reajuste será de 7(e pouco)%, parabéns. Da próxima vez, tentem um acordo de 50%, quem sabe conseguem fechar com um reajuste de 10%. Mas eu peço uma coisa, façam isso daqui 5 anos, quando terei terminado a faculdade.

Se for pra pensar no próprio nariz, já estou colocando em prática.