"The wind is low, the birds will sing, that you are part of everything..."

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Depois de seis dias

Seis dias, esse foi o tempo que fiquei longe daqui. Ando sem muitas coisas para serem contadas, não que minha vida ande a mesma todos os dias, não é isso. Afinal, vivemos um dia diferente do outro, uma hora diferente da outra, um minuto, e até o segundo que passou, não será o mesmo. Acho que isso nos define como seres em constate mudança.
O que passou é passado, não volta. O presente, passa, com o segundo que se foi. E o futuro, está bem ali, esperando para dar as caras logo depois do segundo vivido.

E o que fazemos? Vivemos, não? Nos resta viver, e planejar no segundo presente, o próximo que está vindo.
Algumas pessoas preferem não planejar, dizem "não gosto de fazer planos", mal sabem elas, que isso tudo já está dentro de um plano, elas simplismente planejam não planejar. Veja só, escolher não escolher, já é escolher.
Então, o melhor mesmo é escolher fazer sua história, seu próximo segundo.

Só tenho uma última coisa a dizer, o tempo que passou lendo esse texto, já passou, e foi escolha sua. O que vai tirar dele para um futuro? Escolha, só não esqueça que escolher nada, já é uma forma de escolha.
Obs.A repetição de uma palavra por muito tempo acaba gerando estranheza aos nossos ouvidos. Escolha? Estranha...

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Doando sangue, salvando vidas

Algumas pessoas tem nojo, outras pavor, mas já pararam para pensar como esse líquido vermelho que corre em nossas veias é importante? Talvez o fato de ter uma boa condição de saúde, e nunca ter precisado ou convivido com alguém que tenha necessitado repor o sangue do organismo, nos faça ignorar campanhas de doação de sangue que sempre estão rodando por aí.
Desde quando completei meus 18 anos, alguns meses atrás, pensava nesse assunto. Com um hospital logo ao lado da faculdade, onde é possível fazer a doação de sangue, deixei de ir por vários motivos que não poderei listar aqui, e mesmo que fossem listados, não seriam suficientes para servirem de desculpas.
A notícia que um conhecido faria uma cirurgia, e de que seria uma boa as pessoas irem doar sangue, foi o que eu precisava para levantar o popô da cadeira e tomar uma atitude. Então, hoje, fui doar sangue.
Foi a primeira vez de muitas outras, de 3 em 3 meses estarei lá, fazendo minha parte. Foi super rapidinho, 10/20 minutinhos no máximo, e já estará ajudando muita gente.


Bom, vou aproveitar esse post pra colocar algumas infos sobre essa atitude linda e mega importante que é a doação de sangue.
A idade deve estar entre os 18 e os 60 anos de idade.
• Deve apresentar boas condições físicas e de saúde.
• Pesar mais de 50 quilos.
• Não estar fazendo uso de medicações que possam afetar o receptor, como por exemplo o diabético que faz uso de insulina, epilépticos em uso de medicações, etc.
• Não apresentar doenças de transmissão sanguínea, tais como hepatite, malária, doença de Chagas.
• Não ter comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis.
• Alimentação - o doador não deve estar em jejum, porém se realizou refeições muito pesadas e/ou gordurosas, aguardar pelo menos 3 a 4 horas.
• Não fumar duas horas antes ou após a doação.
• Não ter doado sangue a menos de 60 dias (homens) ou 90 dias (mulheres).
• No caso de mulheres, observar como restrições: período menstrual, gravidez, os primeiros meses após o parto e o período de amamentação.
• São também restrições relativas: ingestão de bebidas alcoólicas nas últimas 24 horas, tratamento dentário nas últimas 72 horas, sobretudo extrações dentárias, realização de tatuagem, piercing ou acupuntura recentemente e dirigir por tempo prolongado após a doação.
E pessoal, nada de mentirinhas na hora da entrevista, lembre-se que vidas estarão em jogo.

Dei uma procurada na internet, e achei umas perguntas frequentes no site do INCA. Dá uma clicada aí e leia, é bem interessante e tal.

terça-feira, 19 de maio de 2009

O trabalho de estatística e o jeitinho brasileiro

Alguém pode, por favor, me dizer que dia foi esse? Creio que ninguém melhor que eu mesma para dizer "que dia foi esse".
Sabe, fazendo uma busca pelos meus arquivos do dia, a única coisa (e grande coisa) que parece ter feito meu dia ficar assim, cansado e dolorido, foi um tal trabalho de estatística.
Bom, como aluna do 1º semestre de psicologia (não que isso se enquadre em todos os estudantes de psicologia do 1 sem. que tem pelo mundo afora, pois é preciso saber que as grades mudam de faculdade para faculdade), tenho aulas de estatística. Com o final do semestre se aproximando, passando mais rápido que alguma coisa realmente rápida, surge então "o trabalho de fim de semestre".
Montamos o básico, tinhamos o alicerce feito, mas não fugindo à regra "brasileirística" de deixar tudo para a última hora, começamos a organizar o trabalho todo um dia antes da entrega, ou seja, ontem.
"Onde fica isso?", "Como faz aquilo?", "Esquecemos disso!", "Deu um problema aqui!". Não preciso nem explicar, né?
Acabamos passando a tarde inteira de ontem montando o bendito do trabalho, por mais que estivesse feito, não estava organizado o suficiente para se dizer "Terminamos, que venha o próximo". Resultado, hoje, continuamos terminando o trabalho que mais parecia não ter fim.
Fizemos um trabalho sobre depressão, com questionários, tabelas, gráficos, conclusão, e todas essas coisas que um trabalho de estatística tem direito. Terminamos com 40 páginas impressas e encadernadas sobre a mesa do professor, 20 min. depois do ínicio da aula.
O mais engraçado disso é lembrar dos comentários feitos entre eu e as meninas, enquanto descemos as escadas em direção a sala de aula.
Chegamos a conclusão que, uma foto nossa logo após terminar o trabalho de estatística seria uma boa imagem para ser colocada em anexo no trabalho.
"Acho que a gente poderia ter colocado fotos de indivíduos com depressão nos anexos..."
"Chega, né?"
"Indivíduos com depressão? Que tal uma foto nossa logo após ter terminado o trabalho de estatística?"

Não vou me prender na questão de que "brasileiro deixa tudo para última hora", afinal, isso está mais que provado. Tentem acessar o site para fazer declaração de imposto de renda um dia antes da data limite, e tirem suas próprias conclusões.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Curtinho

De corrente de bicicleta solta à crises mundiais.

Mudando o rumo da prosa...

Final de semana: Virada Cultural do Interior.

Se vou? Isso depende se encontrar uma carona para me levar ao show do Lenine que começa às 00h em Indaiatuba. Bom, já que não tenho sorte com caronas, como já documentei por aqui, melhor mesmo apelar pra algum santinho dos shows impossíveis.

Alguma sugestão? De santo, de carona, de simpatia, tá valendo.

Só mais uma coisinha, a greve dos motoristas e cobradores de ônibus terminou. Entraram num acordo e o reajuste será de 7(e pouco)%, parabéns. Da próxima vez, tentem um acordo de 50%, quem sabe conseguem fechar com um reajuste de 10%. Mas eu peço uma coisa, façam isso daqui 5 anos, quando terei terminado a faculdade.

Se for pra pensar no próprio nariz, já estou colocando em prática.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Quando dividir em tópicos é uma boa opção.

Hoje:
→ Congestionamento graças à greve dos funcionários da empresa de ônibus de Campinas, que já dura 3 dias.
→ Aulas, né?
→ Time to lunch, às 11h. Isso não é horário de almoço, não mesmo.
→ Fui assistir "Frida" com Pri e Naty, no auditório fedido. Toda vez que chego naquele lugar reclamo do cheiro.
→ Tentei ir embora, mas o máximo que consegui foi fritar no ponto e ver micro ônibus com pessoas voando pelas janelas de tão cheios. Voltei pra dentro da faculdade na tentativa de encontrar alguém para me dar carona, mas nessas horas as pessoas sempre somem, é inacreditável. Sem contar as vans clandestinas que estão aparecendo, quase pensei em pegar uma, mas... enfim, não peguei! Sem condições, né?
Liguei pra mamãe, ela e papai estavam por perto, foram me buscar.
Dormi a tarde.
→ Acordei com saudade.

Conclusões do dia:
→ Chega de greve, né? Acho que já está bom, só podem estar de brincadeira ao pedirem 35% de aumento do salário. Logo estou pagando 5 reais de passagem de ônibus.
→ Almoçar às 11h significa ficar com fome uma hora mais cedo que o previsto, e isso não é legal.
→ Natália não pode andar sozinha num auditório escuro. Comprem um bom ar para aquele lugar. "Frida" é um bom filme, como eu já havia concluído anteriormente, só reforcei isso hoje.
→ Vans clandestinas servem pra quem gosta de sentar no colinho alheio, nem gosto.
→ Quero ver meus amigos, mas eles tem mais o que fazer da vida. Portanto, continuarei com saudade dos bonitinhos e bonitinhas que faziam meu dia feliz.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Vem, cabe mais um.

Quem é que nunca pegou um ônibus lotado? Com a quantidade de gente que tem e a péssima estrutura oferecida por empresas de ônibus e algum(ns) outro(s) órgão(s) responsável(eis) essa pode ser considerada a mais normal das coisas que acontecem nas cidades do país.
Mas se fosse algo realmente normal, por que tantas pessoas continuariam reclamando? Causa incomodo, portanto, não é normal.

Rosto emburrados, encoxadas(tem gente que pode até gostar), bolsadas na cabeça, mal cheiro(desô de brinde na porta do ônibus não seria uma má idéia), apertões(opa! me apalparam), isso tudo faz parte da rotina de milhares de pessoas que depende do transporte público.
E mesmo com toda essa situação, hoje, me deparo com um mega congestionamento a caminho da faculdade, por conta de uma greve de funcionários da empresa de ônibus da cidade de Campinas. Uma viagem de 30 min. levou 1h15 para terminar, e ao chegar a cidade-destino, noto a total ausência de ônibus. E agora? Como fazer para ir à faculdade?

Sem mais, acabei ficando no mesmo lugar onde desci, e peguei o ônibus de volta para casa.

Após toda essa maratona, fiquei até no ritmo. Tanto que voltei a caminhar com a mamãe. Como rota de fuga, só vendo o lado bom das coisas mesmo.

sábado, 9 de maio de 2009

"E onde está seu avô?" "No porta-malas da Kombi."

Sou da opinião que a saudade dói, mas sem ela, não teríamos a sensação maravilhosa de reencontrar pessoas que nos fazem falta.
Imagine encontrar alguém todos os dias, passar 5 horas do seu dia ao lado dela, e depois, como resultado do amadurecimento e o decorrer da vida, não temos o mesmo contato, as manhãs não são as mesmas, afinal, as pessoas não são as mesmas. Surge então, a saudade.

Acho que saudade é algo natural do ser humano, sentimos falta do que já passou, fazemos questão de comparar o presente com o chamado "tempo bom que não volta mais", seria um problema em enfrentar o novo? Ou só mais um motivo para definir o ser humano como um ser insatisfeito? Ou ainda mais, o medo do incerto?
Pensem vocês, eu só ofereço as questões.

Hoje, sei que um pouco da saudade que sinto dos tempos de colégio (que não estão tão distantes assim) foi diminuida.
Ô Dri, foi lindo passar a tarde contigo assistindo "Little Miss Sunshine" e tirando fotos a la cowboy, ou com nossas super tatuagens temporárias.

Aproveito para comentar sobre o filme que assistimos, não canso de formar novos admiradores do mesmo. Recomendo, pela doçura, pela forma como mostra as dificuldades contidas em cada personagem, recomendadíssimo pelas cenas finais. Sou apaixonada pela dança de Olive, contagiante como todo o filme.

Acho que a cor desse dia pode ser amarelo, para combinar com a kombi usada pela família, por ser uma cor que traz alegria. E hoje foi assim, um dia feliz.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

A primeira de muitas cores

E chega ela, depois de um dia azul acizentado ou cinza azulado(mas não deixando de ser a mistura de ambas as cores), para seu primeiro post.
Se fosse uma forma de classificação quanto aos acontecimentos do dia, colocaria o cinza como sendo acordar às 6h30 (atrasada), chegar na faculdade e descobrir que dormir mais 1h era algo totalmente possível, e ainda mais, receber a informação que duas aulas eram as únicas coisas que iria fazer naquele lugar.

O azul, é resultado do cinza, certamente sem o cinza, não teria uma tarde azul.

Conseguir dormir, sonhar e acordar espontâneamente é algo que eu classificaria como azul (não é à-toa que classificam o azul como sendo tranquilizante).

Parece algo triste e sendo sinônimo de "essa pessoa não tem algo mais interessante para fazer além de dormir?", mas era do que meu corpo precisava. E diferente do que pensam alguns filósofos (Alô Descartes), meu corpo e mente/pensamento são uma coisa só e estou longe de tentar separá-los, portanto, corpo cansado significa nada além do que mente cansada, mente cansada não pensa muito, então se for acompanhar o raciocínio de Descartes(me contradizendo) "penso, logo existo.", o melhor seria dormir e descansar corpo e mente para voltar a existir. Alguém consegue ver algo produtivo nisso? *Desejando de verdade que alguém venha me corrigir sobre algo de errado que disse*

Mas bem, agora descansada, vou continuar com minha existência, a vida num céu furta-cor.

Imagem: Iuri com sua necessidade de ser amado.
andrade; Mundo mudo, no te oigo diz (20:47):
*tá me desprezando?
michelle; diz (20:50):
*não hahahaha
*é que eu tô terminando de fazer um post
andrade; Mundo mudo, no te oigo diz (20:51):
*post onde?
michelle; diz (20:52):
*meu novo blog
andrade; Mundo mudo, no te oigo diz (20:53):
*gente, como eu não sei disso?
michelle; diz (20:53):
*hahahaha
1º post Iuri
*fiz hoje
andrade; Mundo mudo, no te oigo diz (20:54):
*uhm..
*fala sobre mim?
michelle; diz (20:55):
*hahahaha
ainda não
andrade; Mundo mudo, no te oigo diz (20:56):
*AAAAAAAAAAAAAAAHHH, mas vai falar