"The wind is low, the birds will sing, that you are part of everything..."

domingo, 11 de abril de 2010

Vai correndo procurar tudo aquilo que almejou


A angústia de ser...


Quando decidi escrever esse post, não sei porque, mas ao abrir a página da nova postagem esse tema me veio em mente. Talvez seja por algo pessoal, algum momento que esteja passando, talvez seja por esse tema ser tão constante e vivido mas na verdade nem sabemos direito que ele está lá (ou aqui) em nós.
Falo como leiga que sou, falo como alguém que vive e que por algum motivo vê um foco de luz na escuridão do viver e percebe que essa luz era o necessário para iluminar o que estava oculto. E nesse caso, o oculto é a angústia de ser você, um outro alguém, uma fantasia temporária, ou simplesmente ser. Talvez uma constante de pessoas te dizendo como ser, como se posicionar diante de alguma situação, da vida que cada um vê e pensa que temos, nos faça vestir uma máscara a cada esquina que passamos.
Ora, mas a vida que os outros vêem não necessariamente é a vida que vivo. Sabem essas pessoas o que conto ao meu travesseiro todas as noites? Acredito que máscaras são necessárias, mas também acredito que cada uma delas tenha um pouco de quem as usa, portanto, são objetos usados para a sobrevivência e não deixam de transparecer ao menos um pouco do que almejamos. Ser é angustiante - ou não faria sentido o que escrevi na primeira linha desse texto - significa se propor a usar as tais máscaras sociais, e quando digo sociais não me limito à rua (grande erro), mas sim em como somos nos círculos familiares, amigos, trabalho, etc.
A grande pergunta é "Então, qual é o ser verdadeiro?". E digo, apenas com o olhar leigo de alguém que arrisca, o ser verdadeiro é o ser que você deseja ser, aquele que está constantemente em seus pensamentos, que te faria feliz em ser, mas que não é.

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